O cancro oral
A MEDICINA E PATOLOGIA ORAL
A Medicina e Patologia Oral é responsável pelo diagnóstico e tratamento das lesões e doenças que afetam os vários tecidos da cavidade oral, nomeadamente a língua, os lábios ou os ossos maxilares, entre outras estruturas da boca ou associadas a esta região anatómica. O diagnóstico precoce de cancro oral é uma das principais missões desta área da medicina dentária.
O Instituto de Implantologia® disponibiliza uma consulta de rastreio e diagnóstico precoce de cancro oral e das alterações potencialmente malignas que afetam a cavidade oral.
O QUE É O CANCRO ORAL?
Atualmente, em Portugal, estima-se que sejam diagnosticados cerca de 3000 casos de cancro da cabeça e do pescoço por ano. Provavelmente, metade destes casos correspondem a casos de cancro oral.
O cancro oral é o conjunto de tumores malignos que afetam qualquer tecido da cavidade oral, sendo mais frequente na língua, no pavimento da boca e na gengiva.
QUAIS OS SINTOMAS E SINAIS DE ALERTA?
Os carcinomas podem manifestar-se como uma ferida persistente que não cicatriza, uma mancha branca ou avermelhada, ou ainda um inchaço sem razão aparente.
Muitas lesões são assintomáticas na sua fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosas. A dor ao engolir, as dificuldades em abrir a boca ou movimentar a língua, as hemorragias não explicadas e os gânglios linfáticos aumentados devem, também, merecer especial atenção.
A presença de uma destas alterações por mais de duas semanas deve motivar a procura de aconselhamento médico.
FATORES DE RISCO DE CANCRO ORAL
Os quatro principais fatores de risco são:
- o tabaco;
- o álcool;
- a infeção por alguns subtipos do vírus do papiloma humano (HPV);
- e a exposição solar (para o cancro do lábio).
Depois existem outros fatores, mas cuja evidência está menos documentada, como a alimentação (pouco rica em fruta e vegetais e mais rica em carnes vermelhas), uma má condição de saúde oral ou infeções e inflamações crónicas que podem facilitar o aparecimento de cancro. Contudo, fundamentalmente, os principais fatores de risco são o tabaco, o álcool, a infeção por HPV e a radiação solar para o cancro do lábio.
COMO PREVENIR O CANCRO ORAL?
A prevenção do cancro oral assenta, fundamentalmente, na adoção de um estilo de vida saudável, com a cessação tabágica, a moderação do consumo de álcool e a promoção de uma boa saúde oral.
A infeção pelo vírus do papiloma humano (HPV) constitui também, tal como explicámos anteriormente, um importante fator de risco, sobretudo para os tumores da orofaringe. Quando diagnosticado precocemente, a percentagem de sobrevivência ao fim de 5 anos pode atingir os 90%. Contudo, nos estádios mais avançados, a mortalidade ultrapassa os 60%. Portanto, o diagnóstico atempado contribui para um melhor prognóstico da doença, permitindo alcançar boas taxas de sucesso dos tratamentos.
A prevenção é sem dúvida a nossa maior aliada.